abr 25, 2017 ASSUNTOS TÉCNICOS, REQUISITOS REGULATÓRIOS 0
CONTROLE TÉCNICO DE MANUTENÇÃO (CTM)
Nota 1: Devido às várias mudanças na regulamentação da ANAC, utilize o texto abaixo apenas como referência. Mudanças de procedimentos podem ter ocorrido dentro da nova legislação. Em caso de dúvidas, consulte a nova legislação existente no site da ANAC (www.anac.gov.br) para consulta.
Nota 2: devido ao fato da regulamentação da aviação civil brasileira está sendo atualizada atualmente, é possível que haja nesta descrição informações desatualizadas. Entretanto, as descrições abaixo devem ser utilizadas apenas como referencias e qualquer outra utilização deve ser feita valendo-se dos documentos oficiais adquiridos diretamente no site da ANAC – Agencia Nacional de Aviação Civil.
Funções do CTM
A aeronavegabilidade continuada de uma aeronave é a qualquer momento é baseada no cumprimento dos seguintes requisitos:
– A aeronave permanece de acordo com o projeto de tipo aprovado pelo fabricante;
– Qualquer modificação ou reparo tenham sido realizados de acordo com procedimentos e métodos aprovados pelo fabricante;
– Qualquer troca de componentes:
– tenha sido feita de acordo com os requisitos de projeto;
– tenham sido obtidos de fontes aceitas pelo fabricante e;
– tenham sido instalados de acordo com procedimentos estabelecidos pelos fabricantes.
100% Aeronavegável
100 % de Aeronavegabilidade é uma constante meta a ser desejada para uma aeronave. Podemos considerar que a aeronave ao final do processo de produção (fabricação) possui 100% de Aeronavegabilidade. Para mantermos este valor durante a sua vida útil devemos seguir algumas regras.
– Manter a aeronave conforme o projeto de tipo aprovado pelo fabricante;
– Somente efetuar modificações e reparos aprovados, acompanhado de algum documento que autorize a modificação ou o reparo, por exemplo: Segvôo 001, aprovação de dados técnicos, certificado de homologação suplementar de tipo (CHST) – ou documento equivalente estrangeiro.
– Mantê-la adequadamente equipada e instrumentada conforme normas vigentes.
– Manter a manutenção em dia e apresentando condições seguras de voo.
Responsabilidade pela Aeronavegabilidade Continuada
– Fabricantes
– Autoridades aeronáuticas
– Proprietários / operadores
– Oficinas de manutenção
Responsabilidade dos fabricantes:
– Definição do projeto de tipo Seção 21.31 RBAC
– Instrução para aeronavegabilidade continuada seção 21.50 RBAC. Ex.: Manual de manutenção; relatório de falhas, mau funcionamento e defeitos. Ex.: SB, ASB, AT e outros.
– Manutenção, manutenção preventiva (RBAC 43).
– Programa de manutenção do fabricante da célula e motor (outros).
– Boletins e cartas de serviço. Boletins de serviços dos fabricantes (BS), BS da célula e motor e SL da célula e motor
Responsabilidade dos órgãos homologadores:
– Emissão das Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA) ou AD´s emitidas pelos órgãos internacionais (FAA; JAR; ICAO). As emissões das diretrizes de aeronavegabilidade normalmente estão associadas aos boletins de serviço do tipo mandatório cujo conteúdo, tenha influência direta na aeronavegabilildade.
– As Diretrizes de Aeronavegabilidade também podem ser emitidas pela intervenção dos órgãos homologadores brasileiro quando encontrão uma “condição não segura” no projeto de tipo.
– A.D. – Diretrizes emitidas pelo país de origem do fabricante da aeronave ou motor.
Responsabilidade das oficinas:
– Inspeção Anual de Manutenção;
– Informar aos órgãos homologadores a real condição da aeronave.
Responsabilidade do proprietário/operador:
– procurar manter a aeronave em condições de segurança conforme documentos do fabricante e as normas da Aviação Civil Brasileira;
Perda da Aeronavegabilidade
– Descumprimento dos requisitos de uma A.D. ou D.A.
– Inobservância às instruções de aeronavegabilidade continuada como, por exemplo: os tempos de vida limite de peças e componentes.
– Incorporação modificações e reparos não aprovados.
Como o CTM controla a aeronavegabilidade?
Controla coletando dados do fabricante, dos órgãos homologadores, da manutenção e da operação de uma aeronave para informar sobre a sua aeronavegabilidade, apresentando de modo organizado mapas para revisões, trocas de óleos lubrificantes, trocas de componentes, aplicação de boletins e diretrizes de aeronavegabilidade.
Como é feito esse controle?
Através da aquisição sistemática das horas de voo, números de pousos e ciclos de funcionamento de uma aeronave comparando esses dados com os vencimentos aprovados pelo fabricante da aeronave e do motor e com as diretrizes dos órgãos homologadores para inspeções e vencimento de peças ou componentes.
Qual é a finalidade do CTM?
1. Resumir os itens que controlam a aeronavegabilidade no ciclo de vida de uma aeronave apresentando mapas de controle em função de horas de funcionamento, ciclos e calendário de intervenções para peças e componentes para fins de manutenção.
2. Apresentar um panorama da condição geral de aeronavegabilidade de uma aeronave através do controle sistemático das horas de voo, pousos e números de ciclos, definindo as inspeções programadas e aplicação de diretrizes e boletins de serviço.
3. Manter um controle e a atualização das diretrizes de aeronavegabilidade, dos boletins de serviço, da documentação de operação e manutenção da aeronave e do motor(es), das peças, e dos componentes em geral, bem como o, e
4. Controlar os documentos obrigatórios exigido pelos órgãos homologadores e seus vencimentos, tais como: CA, Seguro RETA-B, Taxas e emolumentos, etc.
Quadro sinóptico do CTM
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• Os cursos têm a finalidade de proporcionar e manter os conhecimentos e a proficiência já requerida para a manutenção segura dos helicópteros em geral para que o curso se refere.
• Contribuir com a democratização de conhecimentos e de ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de competências e habilidades/capacidades de manutenção de helicópteros visando assegurar níveis máximos de segurança de voo.
• Criar condições de atitude e de compreensão técnica por parte de cada participante, da importância e da visão e do raciocínio estratégico sobre a segurança das operações com helicópteros.
• Possibilitar o conhecimento técnico dos principais sistemas e componentes dos helicópteros e da sua forma de operação segura bem como a preocupação com a sua manutenção e suas inspeções diárias e programadas.
• Criar condições para adoção de uma atitude pessoal de autocrítica permanente em busca da segurança de voo, através de reciclagens periódicas e de uma consciência aeronáutica sempre presente.