jun 28, 2017 DESENVOLVIMENTO SOCIAL, NOVIDADES 0
COMO UM AVIÃO VOA NO ESCURO?
Algumas pessoas ficam admiradas de como pode um avião sair de uma cidade para outra, a noite e sem nenhuma visibilidade exterior e chega lá na cidade de destino com uma precisão impecável. Bem, existe uma explicação para isso, chama-se de “voo por instrumentos”.
Além de todas as ajudas via rádio, os pilotos ainda tem as cartas de rota e de aproximação com todos os dados para o voo.
Na cabine do avião o piloto possui, além dos comandos do avião, sistemas de rádio comunicação e rádio navegação que vão orientá-lo para que ele alcance seu destino com segurança mesmo com visibilidade limitada. Na prática, o piloto já traça uma rota do seu ponto de origem até o seu destino, antes mesmo de sair do chão. Isto chama-se plano de voo. Sem uma orientação visual do solo, o piloto não acharia o local de pouso pois, sem ter uma referência externa, seria impossível o piloto se orientar sem ajuda. Nesse caso, nós poderíamos dizer que o piloto estaria voando às cegas ou em uma condição de desorientação espacial, isso acontece quando se voa a noite, com chuva forte ou entre nuvens sem ter uma orientação do sistema de rádio navegação.
Painel de um avião moderno
O sistema de orientação por instrumentos, que permite o piloto voar a noite ou com baixa visibilidade, pode ser dividido em duas partes: um sistema de ajuda externa ao avião e um sistema de navegação embarcado. Em tese, os dois sistemas trabalham juntos para fornecer uma orientação clara por onde o avião tem de seguir.
Dentro do avião, além do sistema de rádio comunicação, em que o piloto mantém contato constante com o solo, temos os seguintes sistemas para navegação: ADF; VOR; GPS usados para navegação em rota. O sistema ILS (composto por: GS. LOC e MKB) é usado para a aproximação de uma pista de aeroporto e um rádio altímetro mede a altura do avião com o solo para evitar uma colisão do terreno. Temos ainda, o sistema de prevenção de colisão com outras aeronaves em voo chamado TCAS e o sistema de aproximação com o solo chamado EGPWS. Assim o avião pode decolar, navegar e se aproximar de uma pista de aeroporto com total segurança, sem bater em outros aviões e também sem colidir com o solo. Todos esses sistemas usados para navegação, podem ser ligado ao piloto automático para que o voo além de seguro possa ser também automático, com o mínimo de interferência do piloto.
Sistema ILS padrão
No solo, um radar de longo alcance acompanha o avião em todo seu trajeto e mantém contato constante com o avião via rádio comunicação. Estações de terra de ADF e VOR, orientam a navegação do avião ao longo da sua rota. São chamadas de balizas ou rádios farol. O sistema GPS, orientado por satélite, informa a posição real do avião sobre a superfície da terra o tempo todo. Logo o piloto sabe a todo momento onde ele está (assim nunca vai se perder). O sistema GPS também permite criar uma rota RNAV ou PBN baseada em coordenadas geográficas até o ponto de pouso do avião.
Para pousar, o piloto conta com o sistema de rádio baliza de solo (GS, LOC e MKB) e o sistema de aproximação por satélite GBAS além de luzes estrategicamente colocadas ao longo da pista de pouso em cores diferentes para orientar a aproximação do avião. A visualização das lâmpadas estrategicamente instaladas indicam, pela cor, se o avião está muito baixo, muito alto ou se está na posição correta de pouso.
Iluminação padrão de uma pista de pouso.
Em todos esses momentos, a tripulação do avião mantém contato constante com o pessoal de solo via rádio comunicação.
Torre de controle padrão de um aeroporto
Os aviões ainda detém grandes índices de segurança para o transporte de pessoas a médias e grandes distâncias, ou seja, são extremamente seguros. Pode confiar!
ago 03, 2024 1
jan 20, 2024 0
out 10, 2021 0
out 10, 2021 0
ago 03, 2024 1
jan 20, 2024 0
out 10, 2021 0
out 10, 2021 0
• Os cursos têm a finalidade de proporcionar e manter os conhecimentos e a proficiência já requerida para a manutenção segura dos helicópteros em geral para que o curso se refere.
• Contribuir com a democratização de conhecimentos e de ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de competências e habilidades/capacidades de manutenção de helicópteros visando assegurar níveis máximos de segurança de voo.
• Criar condições de atitude e de compreensão técnica por parte de cada participante, da importância e da visão e do raciocínio estratégico sobre a segurança das operações com helicópteros.
• Possibilitar o conhecimento técnico dos principais sistemas e componentes dos helicópteros e da sua forma de operação segura bem como a preocupação com a sua manutenção e suas inspeções diárias e programadas.
• Criar condições para adoção de uma atitude pessoal de autocrítica permanente em busca da segurança de voo, através de reciclagens periódicas e de uma consciência aeronáutica sempre presente.