abr 18, 2017 DESENVOLVIMENTO SOCIAL 0
Podemos dizer que uma empresa pratica a responsabilidade social quando esta empresa, de forma voluntária, adota posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus colaboradores, clientes e da sociedade como um todo. Nós como empresa, temos esse objetivo entretanto, não somos uma manufatura. Assim, trabalhamos a responsabilidade social na forma de conscientização dos nosso colaboradores e leitores no que se refere a ética e a preservação do meio ambiente.
Hoje nós vamos falar a respeito de um assunto que tem a ver com o meio ambiente, trata-se do descarte do lixo aeronáutico.
Sabemos que o lixo sólido já é um problema de muitas indústrias no Brasil. Na aviação não é diferente. Acidentes com destruição de aeronaves e aeronaves muito velhas que precisam ser descartadas são exemplos de geração de lixo sólidos. Também tem as milhares de peças que são substituídas mensalmente nas aeronaves que estão em funcionamento. O que podemos fazer para evita que esse material polua o meio ambiente ou se torne um “bogus” retornando ao serviço em outra aeronave? No Brasil existe uma lei que determina e orienta este descarte. Tendo em vista a problemática da destinação dos resíduos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, promulgada em agosto de 2010, trouxe à tona a questão da responsabilidade compartilhada pelos mesmos e a necessidade da implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) para solucionar essa questão.
Colocando o problema na prática, essa preocupação começa nas linhas de manutenção de aeronaves dentro das diversas empresas. Inicialmente, temos que segregar o material, descaracterizar o material que pode ser usado como “bogus” cortando ou danificando de forma irreversível essas partes e vendendo esse material como sucata para ser reciclado. Entretanto, esse material somente deve ser vendido para empresas que têm autorização para comprar, fazer o seu recolhimento no local e depois enviar para as empresas recicladoras.
Além do lixo sólido, normalmente metálico, temos também o descarte do lixo molhado que são: óleos lubrificantes e hidráulicos, graxas, combustíveis (gasolina e querosene), selantes, panos de limpeza, etc. Esse material em nenhuma hipóteses pode ser colocado em galerias fluviais ou em qualquer outro tipo de local de escoamento de águas e esgotos e muito menos junto com o lixo biológico. É responsabilidade do mecânico de manutenção descartar esse lixo molhados em containers apropriados até que eles sejam recolhidos pelas empresas contratadas para essa finalidade.
Existe ainda em alguns aviões, em que algumas peças possuem produtos perigosos a saúde que precisa de um destino diferenciado. Essas peças possuem metais pesados como mercúrio ou materiais tóxicos como chumbo, cádmium ou mesmo materiais radioativo. Normalmente essas partes são bem identificadas e o mecânico precisa separa-las do lixo reciclado para evitar que essas partes sigam junto com o lixo comum para a recicladora e venham causar acidentes graves como aconteceu em 1987 na cidade de Goiânia, com Césio 137, no descarte irregular de material hospitalar.
Outro problema, é o descarte de artefatos pirotécnicos como os “squibs” de garrafa de extinção de fogo e vasos pressurizados vencidos como extintores dos motores, garrafas de inflação de coletes, de rampas de emergência, pernas de trem de pouso e outros sistemas que possuem componentes pressurizados. A manipulação inadequadas desses itens pode causar graves acidentes. Nesses casos o ideal é devolve-los ao fabricante para que seja dado o correto destino.
Essa apresentação esta longe de abordar todos os problemas do descarte de materiais aeronáuticos e não esclarece todas as dúvidas que você pode ter. No futuro, voltaremos a falar mais sobre esses problemas trazendo maiores detalhes.
No momento, espero que esta apresentação sirva de alerta aos mecânicos de manutenção de aeronaves para que prestem mais atenção aos problemas do lixo gerado no hangares de manutenção causados por materiais aeronáuticos no sentido de dá para estes, o correto descarte, lembrando sempre do nosso dever de preservar em primeiro lugar o meio ambiente.
jun 28, 2017 0
jun 28, 2017 0
abr 25, 2017 0
abr 17, 2017 0
• Os cursos têm a finalidade de proporcionar e manter os conhecimentos e a proficiência já requerida para a manutenção segura dos helicópteros em geral para que o curso se refere.
• Contribuir com a democratização de conhecimentos e de ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de competências e habilidades/capacidades de manutenção de helicópteros visando assegurar níveis máximos de segurança de voo.
• Criar condições de atitude e de compreensão técnica por parte de cada participante, da importância e da visão e do raciocínio estratégico sobre a segurança das operações com helicópteros.
• Possibilitar o conhecimento técnico dos principais sistemas e componentes dos helicópteros e da sua forma de operação segura bem como a preocupação com a sua manutenção e suas inspeções diárias e programadas.
• Criar condições para adoção de uma atitude pessoal de autocrítica permanente em busca da segurança de voo, através de reciclagens periódicas e de uma consciência aeronáutica sempre presente.